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Por que caminhamos na pandemia?

CdH


A Cartografia da Hospitalidade propõe oficinas e ações micropolíticas caminhantes, que criam situações de apropriação espacial em paisagens psicossociais urbanas, enquanto os expectadores-participantes propõem, acolhem e são acolhidos pelos acontecimentos.

Walking as a question international encounters 2021 convida ao engajamento crítico e artístico conectado com os limites e possibilidades do caminhar no tempo presente. Enquanto o distanciamento e o controle imposto pela pandemia restringe a liberdade do ir e vir, as pessoas reinventam novas experiências caminhantes, enquanto questionam: Que respostas o caminhar nos proporciona hoje?
Que perguntas podem ser exploradas andando?
Quem anda? Como anda?
Quem escolhe caminhar? Quem é forçado?
A quem é permitido andar?

Partindo dessas perguntas, o HUB Brasil “Walking as a question” convida vocês a responderem a seguinte pergunta durante a ação cartográfica que acontecerá on line durante o International Walking Encounters:
Por que caminhamos na pandemia?

Se as práticas caminhantes são movimentos que proporcionam ao corpo meios para ler e desenhar a cidade, através de percepções e sensações causadas pelos encontros e experiências que acontecem durante o percurso, o momento extraordinário da pandemia chamou nossa atenção para pesquisar, criar e propor outras formas de caminhar. A dimensão do ciberespaço, um caminho possível de conviver durante a pandemia, está atento a outras possibilidades de movimento, que podem talvez serem chamados de ‘movimento estático’: enquanto o corpo está fixo em um determinado local do espaço 3D território, a inquietação da mente joga com o movimento possível. Consequentemente, as percepções, relações e interfaces entre tudo o que é interno e externo, público e privado, seja em nível concreto ou abstrato, passa a ser revisto, enquanto os afetos em relação aos lugares já conhecidos e desconhecidos são ressignificados.

Incentivar ações que promovam a caminhada é fundamental neste momento de distanciamento social que estamos experimentando. No Brasil, temos um suposto controle de ir e vir, chamado de “Distanciamento controlado” entre as pessoas. Se o ano de 2020 foi marcado por períodos de maior e menor confinamento, 2021 começou da mesma forma e segue nos desafiando.

Vivemos em um país de dimensão continental, com enormes lacunas sociais e econômicas, aonde a pandemia chegou para abrir e expor de forma ultrajante essa desigualdade. Para chamar a atenção dessas diferenças, propomos a realização de ações que, independentemente dos recursos disponíveis, tragam lições de reconhecimento e convivência entre diferentes. Nossa preposição pode ser melhorada, expandida, adaptada ou replicada em diferentes culturas. Desta forma, nós acreditamos em estimular um diálogo direto entre as táticas e ferramentas utilizadas por cada caminhante em sua região e realidade.

A ação cartográfica
Com base nessas reflexões, planejamos convidar grupos e pessoas em diferentes cidades brasileiras a assumirem o caminhar como forma de apropriação espacial e expressão, respondendo à nossa pergunta:
“Por que caminhamos durante pandemia?”

Convidamos você e seu grupo a conectar-se por meio da plataforma Google Meet, no dia 9 de julho às 11hs da manhã (17hs na Grécia) para uma conversa de introdução à ação cartográfica e no dia 10 de julho às 11hs da manhã (17hs na Grécia) quando, durante 30 minutos seremos expectadores-participantes do evento que nos conectará em tempo real com os expetadores/participantes em Prespa, Grécia, das cidades brasileiras conectadas e quem mais quiser participar em outras localizações do Planeta. Com outros caminhantes online, vocês irão percorrer o caminho que poderem e quiserem, em sua base geográfica. Sugerimos gravar um vídeo durante o percurso, conversar e caminhar, cantar, dançar enquanto anda, gravar a imagem e o som do caminho, sonorizando o lugar onde você está ou apenas caminhar à deriva.
O evento é aberto e gratuito.

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2021-07-09 14:00
2021-07-09 14:00

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Online

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snudge

The first sense of snudging refers to being cheap, stingy, miserly, and Scrooge-like. Such penny-pinching behavior isn’t associated with great posture, and perhaps that’s why the word later referred to walking with a bit of a stoop. An English-French dictionary from 1677 captures the essence of snudgery: “To Snudge along, or go like an old Snudge, or like one whose Head is full of business.” Snudging is a little like trudging. Credits to Mark Peters.

Added by Geert Vermeire

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